“Uma trabalhadora foi testada pela Autoridade de Saúde Pública local e foi detetado que era um caso positivo para Sars-Cov-2. Na sequência deste resultado, foram rastreados todos os contactos considerados de alto risco, cujos resultados estão a ser apurados”, explicou a presidente do conselho de administração da ULSLA, Catarina Filipe.

Durante o dia de hoje estão ser feitos “mais de 50 testes de despiste do vírus da covid-19, entre assistentes técnicos, operacionais e médicos” daquela unidade, cuja atividade se encontra suspensa “por precaução” e para permitir a realização do rastreio.

“Estamos a testar todos os profissionais, mesmo aqueles que não são considerados de alto risco e, ao fim do dia, vamos reavaliar o resultado do laboratório”, confirmou à agência Lusa, a delegada de saúde de Sines, Fernanda Santos.

Caso surjam mais casos positivos, a ULSLA equaciona “reorganizar as equipas”.

“Se existirem mais casos positivos, teremos de reorganizar as equipas e, eventualmente, em vez de ter quatro assistentes técnicos a trabalhar, teremos de ter dois. Hoje, como queríamos testar todos os trabalhadores, houve necessidade de suspender temporariamente a atividade”, acrescentou a presidente da ULSLA.

Num comunicado afixado esta manhã à porta do Centro de Saúde de Sines é recomendado que, em caso de doença aguda, os utentes devem contactar a linha SNS24 e, os casos urgentes, devem contactar a linha 112 ou recorrer ao serviço de urgência do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém.

O concelho de Sines contabiliza um total de 107 casos positivos de covid-19, 66 recuperados do cinco óbitos, de acordo com o boletim da evolução epidemiológica divulgado na quarta-feira.