O país sul-americano totaliza agora 118.649 vítimas mortais e 3.761.391 casos de infeção desde que a pandemia atingiu o Brasil, registada oficialmente em 26 de fevereiro.

Em relação ao número de recuperados, 2.947.250 pessoas diagnosticadas já ultrapassaram a doença no Brasil, sendo que 695.492 infetados continuam sob acompanhamento médico, de acordo com a tutela da saúde.

A taxa de incidência da doença é hoje de 56,5 óbitos e de 1.789,9 casos por cada 100 mil habitantes no país.

Já a taxa de letalidade mantém-se em 3,2%.

O foco da pandemia no Brasil é o estado de São Paulo, que totaliza 784.453 pessoas diagnosticadas e 29.415 vítimas mortais devido ao novo coronavírus, sendo seguido pela Bahia, que concentra 247.853 casos confirmados e 5.178 mortes, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 219.198 pacientes infetados e 15.859 óbitos.

O Governo do estado brasileiro do Paraná informou hoje que deve submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil, dentro dos próximos 30 dias, o protocolo de validação para a fase três de estudos clínicos da vacina russa no país.

Depois de aprovado, a previsão é que o início dos testes aconteça nos 15 dias seguintes. Deverão ser testadas no mínimo 10 mil pessoas no Brasil, com prioridade para profissionais de saúde, segundo o executivo do Paraná.

Na manhã de hoje, em Brasília, o chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, e o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, participaram em reuniões com a Anvisa e a Embaixada Russa no Brasil, para agilizar o processo de aprovação dos testes pelos organismos reguladores nacionais.

“A nossa prioridade, agora, é aprovar os estudos clínicos no Brasil. Este é o primeiro passo para a entrada da vacina no país e estamos a trabalhar nisso com muito cuidado, transparência e dentro de todos os parâmetros científicos exigidos”, afirmou o chefe da Casa Civil ‘paranaense’.

Em causa está a vacina contra o SARS CoV-2 desenvolvida pelos cientistas russos, denominada de Sputnik V (o V significa vacina), em referência ao satélite soviético, o primeiro aparelho espacial a ser lançado para a órbita do planeta Terra, disse em 11 de agosto o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

De acordo com Putin, a vacina russa é “eficaz” e superou todas as provas necessárias assim como permite uma “imunidade estável” face à COVID-19.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.