A informação foi divulgada aos jornalistas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, após uma videoconferência do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com representantes da Pfizer.

“O presidente da Pfizer garantiu ao Presidente [do Brasil, Jair] Bolsonaro hoje a antecipação de 5 milhões [de doses de vacina] do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse Cascavel.

O imunizante da Pfizer é o único que tem autorização para uso regular no Brasil. As vacinas da Sinovac e da AstraZeneca que estão a ser aplicadas na população, têm autorização para uso de emergência, mas o Governo brasileiro não tem nenhum contrato de compra firmado com a fabricante norte-americana.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião de hoje o Brasil obteve “praticamente uma declaração de que o acordo está fechado” com a empresa.

O ministro frisou a importância da vacinação para reativar a economia e, ao ser questionado sobre a demora na compra das vacinas, justificou com problemas de escala nas entregas e questões contratuais que já foram superadas.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 265.411 vítimas mortais e mais de 11 milhões de casos confirmados de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.