De acordo com os números atualizados hoje pelo Ministério da Saúde brasileiro, o país regista ainda 6.747.065 recuperados da doença e tem 733.959 pessoas com acompanhamento médico.

Os dados do Ministério da Saúde mostram também que o estado de São Paulo é o que regista o maior número de infeções até ao momento, com 1.462.297 casos, seguindo-se na lista Minas Gerais (542.909 casos) e Bahia (493.400 casos).

Já numa perspetiva estadual da distribuição do total de óbitos no país, São Paulo é o estado com mais mortes registadas (46.717), seguindo-se o Rio de Janeiro (25.530) e Minas Gerais (11.902).

O Governo brasileiro começou a pagar nesta terça-feira a última parcela de um subsídio concedido aos mais pobres e às pessoas que perderam o emprego devido à pandemia.

Este auxílio de emergência foi aprovado em abril passado pelo Congresso, inicialmente no valor de 600 reais (cerca de 94,50 euros) e beneficiou cerca de 70 milhões de pessoas.

O montante foi cortado pela metade em outubro e será pago pela última vez neste mês de dezembro. O projeto de orçamento do Governo brasileiro para 2021 não contempla a continuidade do subsídio.

O Governo local anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.

O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.

O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.

Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a covid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.

O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.806.072 mortos resultantes de mais de 82,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.