A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças indica ainda na sua página oficial que há agora 389 vítimas mortais, um aumento de 64.
De acordo o diretor do RKI, o sistema de saúde alemão corre o risco de atingir os seus limites durante a pandemia COVID-19.
Os estados federados da Renânia do Norte-Vestefália, Baviera e Bade-Vurtemberga continuam a ser os mais afetados.
“Temos de contar com o facto de que as nossas capacidades podem não ser suficientes”, admitiu Lothar Wieler em entrevista divulgada hoje no “Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung”.
Sobre as diferenças nas taxas de letalidade, registadas na Alemanha e em Itália, o diretor do Instituto Robert Koch salienta que se deve sobretudo ao grande número de testes realizados no país.
“As pessoas infetadas no início não estavam entre os grupos de risco, os contágios estavam ligados a férias na neve, por exemplo. Se mais contágios acontecerem em hospitais ou lares de idosos, a proporção pode aumentar”, avisou Wieler.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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