Assim, o número de infeções registadas desde o início da pandemia no país chega a 348.557, tendo sido contabilizados 9.734 óbitos e 284.600 pessoas recuperadas da covid-19.
Na quinta-feira, o RKI tinha informado que a Alemanha havia excedido pela primeira vez as 6.000 novas infeções diárias.
No entanto, os números dificilmente podem ser comparados com os da primavera, porque o número de exames aumentou consideravelmente, sendo que através destes se descobrem mais casos de pessoas sem sintomas.
O presidente do RKI, Lothar Wieler, afirmou que, apesar do nítido aumento de novas infeções, é possível evitar um novo encerramento de parte da vida pública e da economia, como o que ocorreu na primavera.
“Agora sabemos mais sobre o vírus, temos mais recursos contra a doença, os médicos estão mais bem preparados e há maior sensibilidade nos lares para idosos”, disse Wieler à Catholic Press Agency (KNA).
O número de distritos ou cidades que ultrapassam 50 infeções por semana por 100.000 habitantes aumentou para 70.
Quando essa incidência semanal é ultrapassada, segundo o acordo firmado esta semana pela chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos Estados federais, são impostas regras adicionais, como o encerramento de restaurantes e bares a partir das 23:00.
Em alguns Estados federais, os hotéis foram proibidos de acomodar hóspedes dessas áreas de risco.
No entanto, em dois desses Estados - Baixa Saxónia e Baden Württenberg - os tribunais consideraram a suspensão da medida desproporcional.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e três mil mortos e mais de 38,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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