De acordo com informações avançadas pela Agência de Imprensa da Alemanha (DPA), Angela Merkel terá classificado o aumento dos casos no país como preocupante, mas ainda controlável. A chanceler terá dito também hoje, na primeira reunião da União Democrata-Cristã (CDU) depois das férias, que um novo aligeirar das medidas de contenção não é, para já, uma hipótese válida.

Na próxima semana, avança a DPA, deverá ocorrer uma reunião sobre a pandemia de covid-19 entre a chanceler e os líderes das dezasseis regiões da Alemanha.

Na Baixa Saxónia, o primeiro-ministro, Stephan Weil, sublinhou que devido à “situação instável” neste estado federado, a próxima etapa de novas medidas, que incluem a realização de congressos e exposições, será adiada “pelo menos” até ao dia 14 de setembro.

A Alemanha registou, desde o início da pandemia de covid-19, um total de 224.014 casos, entre os quais 202.100 já foram considerados curados.

Houve, nas últimas 24 horas, mais uma vítima mortal para um total de 9.232. No entanto, o estado federado do Sarre não divulgou qualquer contabilização desde o dia anterior.

O país voltou a superar, na semana passada, os mil novos casos diários, números atingidos pela última vez em maio. O governo já manifestou preocupação e reiterou o apelo à utilização de máscaras de proteção e à conservação da distância de segurança.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 770 mil mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.778 pessoas das 54.102 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.