De acordo com o RKI, foram registadas 22.609 novas infeções, quase 750 a mais do que há uma semana e mais de cinco mil do que na quarta-feira, mas abaixo do máximo registado na sexta-feira passada de 23.542.

Os casos positivos registados desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, somam 855.916, com 13.370 óbitos, sendo 251 nas últimas 24 horas, após os 305 de quarta-feira, o valor mais alto desta segunda onda.

O RKI estima que cerca de 562.700 recuperaram da doença e que existem atualmente cerca de 279.800 casos ativos.

Na Alemanha, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 138,9 casos por 100.000 habitantes.

O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva subiu para 3.561 na quarta-feira, dos quais 2.024 – 56% – recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).

Atualmente, 22.056 camas de cuidados intensivos estão ocupadas.

O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,95.

Em 02 de novembro, entrou em vigor um novo confinamento parcial no país – mais brando do que o decretado na primavera — para tentar conter a pandemia de covid-19.

Bares e restaurantes, teatros e cinemas, museus e “spas” permanecem fechados, enquanto as lojas e escolas permanecem abertas. O turismo é proibido, o teletrabalho é recomendado e os contactos são limitados a no máximo 10 pessoas de até dois domicílios.

Na próxima semana, a chanceler Angela Merkel vai reunir-se com os chefes de governo dos estados federais para tentar acertar “um grande pacote com as próximas medidas necessárias” para conter a pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.