Um novo estudo agora divulgado permite concluir que os condutores que mais comportamentos de risco têm ao volante são os que menos dormem.

Utilizar as redes sociais, fazer relatórios, enviar e ler emails, fazer lista de supermercado, ler e enviar SMS, consultar agenda, conduzir sem cinto segurança, fazer chamadas sem sistema mãos livres, pentear-se e maquilhar-se, passar um sinal vermelho ou conduzir em excesso de velocidade são alguns dos comportamentos de risco assumidos pelos condutores.

Dos 1300 condutores inquiridos, 40% dormem entre seis a sete horas por noite. Os especialistas recomendam que um adulto (18-64 anos) deve dormir, em média, 7 a 9 horas.

Apenas 16% dos inquiridos com filhos menores dorme 8 horas

Ter filhos menores parece ser uma característica que se encontra correlacionada com o número de horas que dormem - apenas 16% dos inquiridos com filhos menores dorme 8 horas.

Outra conclusão a retirar do estudo é que o número de horas de sono possui uma correlação negativa com o nível de stress percecionado, bem como com o hábito levar trabalho para casa e com o número de horas que trabalha em média.

Estes dados permitem-nos aferir que as pessoas que dormem menos são as que percecionam ter mais stress na sua atividade profissional e são também as que trabalham mais horas.

O estudo promovido pela pela Continental Pneus Portugal tem como principais objetivos compreender as atitudes dos condutores portugueses em relação à segurança rodoviária, bem como o comportamento de condução dos portugueses.

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