O país, onde a COVID-19 surgiu no fim de 2019, já administrou quase 800 milhões de doses de vacinas, até agora apenas em pessoas com mais de 18 anos.
Pequim, que praticamente erradicou a epidemia no seu território em maio de 2020, espera poder vacinar pelo menos 70% da sua população até ao fim do ano, ou seja mil milhões de habitantes.
Um porta-voz do laboratório Sinovac, que produz uma das três vacinas autorizadas no país, afirmou à AFP que o imunizante Coronavac poderia ser oferecido aos menores de idade.
"Foi aprovado (o uso da) vacina da Sinovac nos últimos dias para a faixa de três aos 17 anos", declarou, sem informar quando serão aplicadas as primeiras doses.
O laboratório concluiu os testes clínicos em crianças e adolescentes, cujos resultados devem ser publicados pela revista britânica The Lancet, acrescentou.
Além da Sinovac (duas doses), a China aprovou o uso dos produtos da Sinopharm (duas) e Cansino Biologics (uma).
Os fármacos da Sinovac e da Sinopharm receberam a aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para administração em adultos.
Em outros continentes, União Europeia (UE), Reino Unido e Estados Unidos aprovaram o uso da vacina da Pfizer/BioNTech a partir dos 12 anos.
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