Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

A Comissão Nacional de Saúde informou que 62.793 pessoas receberam alta após terem superado a doença, até à data, restando 14.831 em tratamento.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Dez das onze mortes ocorreram na província de Hubei, epicentro da epidemia, onde surgiram também 8 dos 15 novos casos detetados a nível nacional.

Esses oito casos foram detetados na capital de Hubei, a cidade de Wuhan, de onde o vírus é originário, e sob quarentena desde 23 de janeiro passado.

No total, Hubei soma 3.056 mortes e 67.781 casos de infeção, a maioria a nível mundial.

Nas últimas 24 horas, foram detetados seis casos “importados” de fora do país, incluindo três na província de Guangdong, adjacente a Macau.

Segundo dados oficiais, 677.243 pessoas que tiveram contacto próximo com os infetados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, entre as quais 13.701 ainda estão sob observação.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infeções de outros países, à medida que Itália, Irão ou Coreia do Sul lidam com um rápido aumento no número de infetados.

O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos, entre mais de 124 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.

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