Num ano, mais de 180 mil portugueses inscreveram-se no sistema de marcação de consultas online nos centros de saúde, que registou mais de 140 mil consultas realizadas. O sistema e-agenda foi lançado em janeiro de 2010 com a ideia de facilitar a marcação de consultas com o médico de família, permitindo aos utentes fazê-lo a partir de casa, escolhendo o dia e hora da sua conveniência.

 Os dados oficiais mostram que de janeiro ao final de dezembro do ano passado houve 182.877 utentes registados no sistema online e 146.465 consultas efetivadas. Apesar de o universo de potenciais utilizadores ser os mais de 10 milhões de portugueses, o Ministério da Saúde vê com satisfação as 182 mil pessoas registadas no sistema.

“Os números são muito animadores. Estamos a promover uma verdadeira revolução no acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde”, afirmou à agência Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, reconhecendo que ainda há falhas. Nem todas as unidades de cuidados de saúde primários têm conseguido responder de forma eficaz ao sistema e há utentes que reclama não ter conseguido marcar uma consulta online.

“Do lado de alguns ainda não há a resposta necessária. Mas o sistema continuará a progredir”, estima o secretário de Estado, traçando como objetivo atingir dentro de um ano meio milhão de utentes registados. Os indicadores de actividade do e-agenda mostram que a área de Lisboa e Vale do Tejo é a que tem mais utilizadores registados, seguindo-se a do Norte e a do Centro.

De todos os utentes que se inscreveram no sistema de marcação online de consultas, mais de 40 por cento são de Lisboa e Vale do Tejo, 35 por cento são do Norte, 15 por cento do Centro, três por cento do Alentejo e os outros três por cento do Algarve.

05 de Janeiro de 2011

Fonte: LUSASAPO