Segundo o ministro, o erro diz respeito a um "algoritmo informático" e remonta a 2009. O problema foi detetado com uma análise de dados realizado pelo organismo de saúde Public Health England (PHE).

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"Segundo as últimas estimativas que recebeu do PHE, calcula-se que entre 2009 e 2018, 450.000 mulheres entre os 68 e os 71 anos não foram convocadas a fazer seu último controlo", declarou.

"Não é claro se os atrasos no diagnóstico provocaram danos evitáveis ou mesmo morte", acrescentou, afirmando ter ordenado uma investigação independente para esclarecer o que ocorreu.

Entretanto, o erro pode ter "abreviado a vida a entre 135 e 270 mulheres", afirmou, sendo "pouco provável" que o balanço seja "superior".

Reagindo a este anúncio, Emma Greenwood, diretora do centro britânico de pesquisa sobre o cancro Cancer Research UK, afirmou em comunicado que é "muito preocupante saber que tantas mulheres não foram convocadas a realizar um exame de controlo por um longo período de tempo".

No Reino Unido, as mulheres entre os 50 e os 70 anos são automaticamente convidadas a realizar testes de deteção do cancro de mama a cada três anos.