Desse total, 698 óbitos e 49.863 novas infeções foram contabilizadas nas últimas 24 horas, momento em que a taxa de letalidade da doença no país está em 2,8%.

No seu último boletim epidemiológico, o Ministério da Saúde brasileiro reportou ainda que a taxa de incidência da covid-19 está em 83 mortes e 3.062,9 casos por cada 100 mil habitantes.

São Paulo é o foco da pandemia no país, com 1.259.704 casos diagnosticados, seguido pelos estados de Minas Gerais (424.155), Bahia (409.417) e Rio de Janeiro (361.397).

Já a lista de unidades federativas com mais mortes é liderada também por São Paulo, (42.456), seguida pelo Rio de Janeiro (22.764), Minas Gerais (10.121) e Ceará (9.640).

No Brasil, país com cerca de 212 milhões de habitantes, perto de 5,7 milhões de pessoas já recuperam da doença causada pelo novo coronavírus (5.698.353). No total, 563.782 pacientes infetados encontram-se sob acompanhamento médico naquele que é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reconhecido centro de investigação médica brasileiro, alertou que a rede de saúde pública da cidade do Rio de Janeiro “voltou a apresentar sinais de colapso”, situação agravada pela covid-19.

Um dos pontos apontados pelo Monitora Covid-19, grupo de estudos da Fiocruz, é a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), quer na rede pública, quer na privada.

Também as mortes em domicílios na cidade do Rio de Janeiro aumentaram este ano, o que, segundo a nota técnica, “provavelmente ocorreram sem assistência médica”.

Uma das preocupações do grupo técnico é que um novo aumento de casos da doença no Rio de Janeiro aconteça perto do período do Natal e das comemorações de fim de ano, alertando que o quadro de falta de assistência se poderá agravar em breve, caso não haja um reforço na estrutura hospitalar.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.