Segundo o Ministério da Saúde, está ainda a ser investigada a eventual relação de 3.882 óbitos com a COVID-19.
Desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de fevereiro, o Brasil contabilizou a recuperação de 158.593 pacientes infetados, sendo que 208.117 continuam sob acompanhamento.
O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos de COVID-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América, que têm mais de 1,7 milhões.
Já no parâmetro de novas mortes registadas, o país sul-americano lidera a lista mundial, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.
São Paulo concentra 6.423 vítimas mortais e 86.017 casos de infeção, continuando a ser o epicentro da pandemia no país, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza agora 4.361 mortos e 40.024 pessoas diagnosticadas com COVID-19.
Nove das 27 unidades federativas do país já ultrapassaram os 10 mil casos de infeção pelo novo coronavírus e seis já superam a barreira dos dois mil mortos.
Na terça-feira, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) previu 88.300 mortes devido à COVID-19 no Brasil até 04 de agosto, indicou a diretora daquela agência de saúde, Carissa Etienne.
“No Brasil, prevê-se um aumento exponencial no número de mortes diárias, chegando a um pico de algo como 1.020 mortes diárias para o dia 22 de junho de 2020. Para 04 de agosto de 2020, projeta-se um total de 88.300 mortes”, revelou Carissa Etienne, citando um modelo da entidade para a estimativa de cenários.
A diretora da organização afirmou que “não há dúvidas” de que a América é o novo epicentro da pandemia do novo coronavírus, chamando a atenção para os Estados Unidos da América e para o Brasil, que têm registado os maiores aumentos diários de novos casos da doença.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
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