No Brasil, no sábado os americanos Backstreet Boys vão atuar no Allianz Parque de São Paulo, para pelo menos 55 mil pessoas, que esgotaram os bilhetes há meses.

O maior país da América Latina optou até ao momento limitar as restrições. O presidente Jair Bolsonaro, que espera o resultado de um teste de coronavírus, avaliou que a ameaça é "superdimensionada" numa recente reunião na Flórida com o líder americano, Donald Trump.

São Paulo tem agora 46 casos dos 77 infectados confirmados no Brasil. O governador do Estado, João Doria, afirmou esta quinta-feira que irá manter os grandes eventos, "independentemente do número de pessoas".

"No momento não há recomendação do governo do estado de São Paulo para cancelar eventos desportivos, de entretenimento ou de conteúdo", declarou Doria numa conferência de imprensa.

A edição brasileira do festival Lollapalooza, programada para São Paulo a 3, 4 e 5 de abril não deu qualquer sinal de cancelamento, como ocorreu com as edições no Chile e na Argentina, adiadas para o segundo semestre do ano.

No México, as autoridades afirmam que ainda não é necessário suspender os grandes eventos.

Os 12 pacientes infectados no México estiveram em Itália ou em Espanha, e não representam uma ameaça que justifique "restrições de mobilidade ou reuniões em massa", declarou o subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell.

Este final de semana a Cidade do México terá o festival Vive Latino, dois dias de música que reunirão milhares de pessoas, e a La Mole, a maior convenção de banda desenhada e cultura pop da região.

No Uruguai, onde o COVID-19 ainda não se manifestou, o Montevidéu Rock - um festival com os 40 mil bilhetes esgotados - acabou por ser adiado na noite desta quinta-feira, para "preservar a saúde e a segurança pública", informou a Intendência da capital.

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