O estudo, feito com a participação de 1.205 irmãs gémeas, mostrou que as adolescentes com acne conservam a sua pele durante mais tempo, enquanto os que têm a pele "perfeita" na juventude tendem a envelhecer mais rápido.

Os especialistas acreditam que isso acontece porque a acne ajuda a construir um tipo de proteção natural contra o envelhecimento, melhorando a elasticidade e retardando o aparecimento de rugas.

O estudo analisou os chamados glóbulos brancos do sangue das adolescentes que sofriam de acne. Estas células possuem uma espécie de capa protetora sobre a extremidade dos seus cromossomas (um segmento de ADN), que combate o envelhecimento. Essas capas são os telómeros, uma espécie de pontas que impedem o desgaste do núcleo dos cromossomas.

Estes telómeros acabam por encolher ao longo da vida: as pessoas que possuem telómeros mais longos tendem a envelhecer mais devagar - e a ter menos doenças relacionadas com a velhice - do que as que têm telómeros mais curtos.

O estudo conclui que os adolescentes com mais borbulhas têm telómeros maiores para proteger os seus cromossomas e, consequentemente, tendem a manter a aparência jovem por mais tempo.

O estudo do King's College explica um mecanismo que até agora a ciência não sabia explicar, uma vez que observações empíricas já tinham mostrado que a acne aparentava fornecer um envelhecimento mais lento da pele.

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