"A primeira prioridade é, sem dúvida, uma vacina. Se tivéssemos uma vacina que pudesse proteger as pessoas, poderíamos conter a epidemia", afirmou Gates durante a abertura de um festival de música organizado pela associação Solidarité Sida, uma instituição apoiada por este filantropo norte-americano.
Cerca de 35 milhões de pessoas vivem em todo o mundo infetadas com o vírus que destrói o sistema imunitário, o VIH, principalmente nos países com rendimentos mais baixos.
O desenvolvimento de uma vacina está a demorar mais do que o esperado e tem sido marcado por várias deceções no campo científico, disse ainda o fundador da Microsoft.
A sua fundação, a Bill and Melinda Gates, gasta anualmente cerca de 400 milhões de dólares na procura de um medicamento contra a Sida.
O desenvolvimento de "uma vacina é um trabalho grande de financiamento para a nossa fundação. Mas, mesmo no melhor dos casos isso vai acontecer em cinco ou talvez dez anos", disse. No entanto, por agora, encontrar uma cura para a Sida ainda não parece realista, acrescentou Bill Gates.
O norte-americano espera que nos próximos 15 anos as vacinas erradiquem a poliomielite e ponham um travão à expansão do VIH e malária.
Atualmente, os coquetéis antirretrovirais, inventados nos anos 90, são a única maneira de combater o contágio do vírus da Sida e não são seguros nem eficazes.
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