“O que eu peço é que haja bom senso e que esta situação, este impasse, se resolva rapidamente a bem do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a bem dos médicos e das suas condições de trabalho e, sobretudo, a bem dos doentes”, disse Carlos Cortes em declarações a jornalistas antes de uma reunião com o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda, João Barranca.

Lembrando que “à Ordem (dos Médicos) compete defender os cuidados de saúde”, Carlos Cortes disse que “a Saúde não pode demitir-se, a saúde não pode estar em suspenso até dia 10 de março, as doenças não vão parar e há doentes, há pessoas que vão necessitar de cuidados de saúde, que estão a necessitar de cuidados de saúde”.

“Esta situação que está a acontecer no país, as graves dificuldades que o SNS enfrenta, têm de ser rapidamente resolvidas. Não vejo nenhuma alternativa a não ser os sindicatos médicos juntarem-se novamente em negociações com o Governo”, defendeu.

Carlos Cortes acrescentou que quando fala em Governo fala em “Ministério da Saúde, se é que é o Ministério da Saúde que está a decidir estas questões”, mas, sublinhou, “tem de haver uma resolução deste grave problema que o país está a atravessar”.

“Tem de ser um diálogo mais equilibrado e temos de chegar rapidamente a um desfecho, que só pode ser um desfecho em benefício do SNS, em benefício dos seus profissionais e, obviamente, e sobretudo, dos doentes”, rematou.