O bastonário da Ordem dos Médicos apelou hoje para “bom senso” entre os sindicatos médicos e o Governo e pediu um “diálogo equilibrado” para a conclusão de negociações, porque "a saúde não espera por eleições nem pode demitir-se".
Os sindicatos dos médicos confirmaram as greves marcadas para as próximas semanas, alegando que o Governo voltou a não apresentar propostas concretas na reunião negocial que decorreu hoje.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou estranho o Ministério da Saúde ter cancelado a reunião marcada para hoje, sublinhando que esta decisão e a falta de propostas revelam “algum amadorismo” do ministro em relação aos parceiros sociais.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) lamentou que a reunião de hoje com o Governo tenha servido para discutir uma “medida transitória” sobre as horas extraordinárias nas urgências, sem avançar nas negociações das grelhas salariais.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu mais rapidez nas negociações com o Governo, alegando que o Ministério da Saúde ainda não apresentou propostas concretas para a revisão da grelha salarial e valorização da carreira.
Sindicatos dos médicos e Ministério da Saúde voltam a reunir-se a 28 deste mês para a analisar as propostas do Governo, após o "início positivo" da negociação formal que se iniciou ontem entre as duas partes.
Sindicatos dos enfermeiros e Ministério da Saúde voltam hoje à mesa das negociações, pela segunda vez numa semana, para tentarem chegar a acordo sobre os termos da reposição dos pontos para efeitos de progressão na carreira.