A ronda negocial de hoje é a segunda com a nova equipa do ministro Manuel Pizarro, depois de um primeiro encontro realizado em 26 de outubro que serviu para o Governo apresentar, em reuniões separadas, a sua proposta concreta às várias estruturas sindicais.
Nestas negociações, que estiveram suspensas devido à demissão da anterior ministra da Saúde, Marta Temido, no final de agosto, está em causa a reposição dos pontos perdidos pelos enfermeiros aquando da transição para a nova carreira para efeitos de progressão.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) saiu da reunião da última semana com a convicção de que o processo negocial está prestes a ser concluído, mas o Sindicato dos Enfermeiros (SE) mostrou-se menos otimista, alegando que a proposta do Governo divide “os enfermeiros mais e os menos qualificados”.
Para o Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) e para o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), também a questão dos retroativos está a provocar um “impasse” neste processo e deverá estar em cima da mesa na reunião de hoje.
Estas duas estruturais sindicais alegam que está em causa o descongelamento dos pontos a 01 de janeiro de 2018, mas o “ministério só quer dar os retroativos a 01 de janeiro de 2022”.
Questionado na quinta-feira sobre esta matéria, o ministro Manuel Pizarro disse esperar conseguir chegar “a bom porto” no entendimento com os sindicatos, mas recordou que as negociações continuam hoje.
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