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Direção da Apifarma espera ainda reequacionamento das metas para a saúde
19 de março de 2013 - 16h25
Sobre a prevista baixa de preços dos medicamentos vendidos nas farmácias, a partir de 1 de abril, e que resulta da revisão anual de preços, João Almeida Lopes disse que a mesma pode prejudicar a saúde das empresas e aumentar ainda mais a falta de medicamentos nas farmácias.
Para o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), reeleito segunda-feira, “não havia necessidade de alterar o cabaz dos preços de referência”, que este ano são Espanha a França e a Eslováquia, e que se vai traduzir na redução do preço dos medicamentos.
“Temos uma situação gravíssima de falta de medicamentos no mercado, precisamente porque os preços dos nossos medicamentos estão muito baixos”, situação que “pode agravar-se ainda mais”.espera que as metas da saúde sejam reequacionadas, tendo em conta “alguma flexibilidade manifestada pela troika”.
Direção espera reequacionamento das metas para a saúde
Em declarações à agência Lusa, João Almeida Lopes lembrou que desde a primeira hora que a associação a que preside “questionou a razoabilidade da meta” dos gastos de um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) da despesa pública com medicamentos.
Sobre esta meta em concreto, João Almeida Lopes mostrou alguma esperança no seu reequacionamento, “visto haver uma maior flexibilidade por parte da troika”.
Reeleito para o biénio 2013-2014, João Almeida Lopes lembrou as prioridades da Apifarma para este período: “O acesso dos doentes à inovação no diagnóstico e terapêutica, o pagamento das dívidas hospitalares e a materialização de metas razoáveis para o controlo da despesa em medicamentos”.
Este dirigente antevê dificuldades para o seu próximo mandato, às quais a indústria “tem estado habituada”´.
SAPO com Lusa
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