Os investigadores do National Institues of Health identificaram um componente que condiciona a sobreprodução da hormona da tiróide, uma descoberta que proporciona ao mundo da ciência estar um passo mais perto do tratamento da doença de Graves.
A doença de Graves acontece quando a glândula da tiróide está sempre em funciomaneto. Os anticorpos da estimulação da tiróide ligam-se aos receptores criando, assim, uma sobreprodução hormonal. Quando isto acontece, ou seja, quando a hormona da tiróide está sempre a funcionar, esta controla as outras hormonas e o nosso corpo fica com problemas na regulação da sua energia.
A investigadora Susanne Neumann e os seus colegas do National Institutes of Health, determinam que a solução para este caso é atacar o problema pela raiz. Assim, identificaram um composto químico que limita os receptores e actua como um antagonista, mantendo a estimulação de anticorpos dentro da sua normalidade e, potencialmente, permitindo que o funcionamento das células da tiróide seja regularizado.
As descobertas, publicadas este mês no meio no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, estabelecem o efeito do receptor antagonista nas células da tiróide humana. Este composto químico, que serve de antagonista, ainda não foi testado em animais ou em pessoas, tendo ainda que passar por muitos testes de toxicologia e segurança, antes de serem testados em pessoas.
Apesar de os tratamentos para o hipertiroidismo, causado pela doença de Graves, incluírem a cirurgia, o iodo radioativo, entre outros, os níveis de reincidência para estes tratamentos são sempre muito frequentes, tal como os seus efeitos secundários são muito desfavoráveis para as pessoas que que sofrem de hipertiroidismo.
O objectivo que motivou os investigadores a criarem um composto químico, com este papel de antagonista, foi o de criarem uma medicação que fosse administrada oralmente, segura e efectiva, sem efeitos secundários e que pudesse evitar os tratamentos invasivos de hipertiroidismo provocado pela doença de Graves.
02 de Dezembro de 2010
Fonte: National Institutes of Health - http://www.nih.gov/
Comentários