“Agora que estamos a falar de uma nova fase epidémica terá que haver um reforço da monitorização”, disse Graça Freitas, na conferência de imprensa no Ministério da Saúde, em Lisboa.

Segundo a responsável, esse reforço da monitorização será feito com recurso aos métodos tradicionais, em que as autoridades procuram à volta de um caso as pessoas com quem esteve em contacto, mas também com recurso à plataforma ‘trace COVID’, para acompanhamento de doentes com suspeita ou confirmação da doença.

A diretora-geral de saúde apelou ainda a pessoas que estiveram em contacto com doentes COVID-19 para também contactarem a linha SNS 24.

“A partir daqui as autoridades de saúde confirmarão a história epidemiológica e se constitui verdadeiro contacto e de alto, médio ou baixo risco”, afirmou Graça Freitas.

Segundo a responsável, esta intensificação da vigilância epidemiológica dos casos acontece quando se sabe que com o gradual desconfinamento vão aumentar os contactos entre pessoas pelo que há “risco maior” de contágio do que antes.

Os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus COVID-19 em Portugal foram anunciados há precisamente dois meses, em 02 de março.