Muitas das dores musculoesqueléticas são o resultado de uma deficiência de adaptação, em que os mecanismos de compensação e autoregulação atingem um ponto de exaustão, de tal maneira que ocorre a chamada descompensação.
Estimular estes mecanismos autorreguláveis a cumprir o seu papel exige que o profissional esteja habilitado a desenvolver esta massagem, que pode ser catalizadora para a autocura e a regeneração. A Golfers Massage está desenvolvida para que o aspeto "mental" do técnico interfira pouco: ensinamos o Kata - (origem Japonesa), a série de técnicas a executar - mas, não se desenvolvem voluntariamente as explicações teóricas acerca dos pontos de acupressão e os seus efeitos específicos.
Esta massagem possui necessariamente uma vertente terapêutica estimulando as estruturas mais solicitadas na prática do golfe, mas, quanto menos aquele que a coloca em prática intelectualiza aquilo que faz, mais pode ficar presente para o cliente a relação que se estabelece, a sensação.
Para além das técnicas ocidentais de massagem utilizadas, a Golfers Massage é muito precisa. Os pontos tocados seguem o mapa preciso dos pontos motores e de acupressão existentes. As técnicas utilizadas devem ser praticadas com concentração e com um objetivo claro em mente: promover o equilíbrio músculo-esquelético das estruturas em risco no praticante de golfe.
A palavra "kata" traduzida significa "a maneira pela qual as coisas são realizadas". O kata não representa uma finalidade em si, mas sim um meio que permite atingir um objetivo: estimular estruturas corporais específicas. A Golfers Massage desenvolve-se sobre a forma de um kata. A existência de uma rotina rígida de procedimentos garante-nos mais qualidade e necessariamente a certeza que todos os técnicos a executam e dominam de forma semelhante.
Esta forma de trabalho corporal representa uma massagem "eclética" onde se abre uma "caixa de ferramentas" para se retirarem métodos ocidentais e orientais, que melhor se adaptam às necessidades. Poderemos pensar como técnicos que uma vez integrada a sequência de massagem (quando já não pensamos na sequência ou na localização de pontos), temos o nosso trabalho facilitado, mas no fundo é agora que começa a parte difícil.
O nível seguinte consiste em procurar a precisão e a fluidez, depois surge a concentração mais intensa nas relações e as conexões que se produzem. O ensino da Golfers’ Massage pretende que o movimento e a sequência não mudem, mas que o nível de domínio desses movimentos aumente a cada sessão.
A Buhalicious Golfers Massage utiliza a complementaridade dos seguintes ensinamentos:
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É importante referir que os principais grupos musculares envolvidos em cada fase do swing são utilizados de uma forma controlada e sincronizada ao longo deste movimento. Os músculos desenhados num vermelho mais vivo são solicitados de forma mais ativa.
Fase do movimento analisada: The BackSwing
Pela solicitação a que as estruturas estão sujeitas, aconselha-se a realização desta massagem com o objetivo da sua adequação ao nível técnico do praticante. Quanto maior o nível de performance (aumentando obrigatoriamente o número de treinos e jogos), mais necessidade existe de efetuar a massagem com regularidade.
Uma vez por semana num praticante assíduo é uma frequência aceitável, no entanto, poderá ser feita todos os dias se o paciente estiver a realizar jogos diários. Para tal, é realizado o denominado plano inicial de tratamento, onde se estipulam os objetivos a atingir.
Texto: Hugo Pedrosa, Formador da Escola de Massagem do CEFAD, Coordenador Técnico do Wellness Center Gingko, Lisboa
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