Cuidados capilares a ter com o sol

Na praia, quase ninguém esquece o protetor solar e o chapéu. Mas mesmo antes do verão o sol já queima e muitas vezes apanha-nos desprotegidos. As pessoas calvas, de pele clara e sinais abundantes são particularmente vulneráveis ao mais temido dos efeitos nefastos da exposição solar: o cancro de pele.

Sabia que uma única queimadura solar, vulgo “escaldão”, aumenta para o dobro as probabilidades de vir a desenvolver cancro de pele? E muitas vezes é na primavera, quando o sol começa a mostrar a sua força e ainda não temos o protetor solar à mão, que as piores queimaduras acontecem.

Nesta altura do ano a pele está mais sensível e desprotegida, após longos meses de inverno, por isso uma tarde na esplanada ou um passeio no campo podem ser suficientes para deixar marcas. Nestas situações, as queimaduras mais comuns verificam-se na face, pescoço, orelhas e couro cabeludo. Sendo uma das principais funções biológicas do cabelo justamente a de isolante térmico e protetor contra os raios ultravioleta, as pessoas calvas apresentam um risco de queimadura do couro cabeludo particularmente elevado.

Proteção todos os dias

E desengane-se quem pensa que no quotidiano citadino não é necessário ter atenção ao sol. Com a crescente agressividade dos raios UV, até uma curta exposição solar pode ser altamente nociva. No caso das pessoas com calvície, usar medidas protetoras do couro cabeludo é essencial. Mesmo que não combine bem com fato e gravata, protetor solar e chapéu são os principais recursos para proteger do sol.

As mulheres também devem estar atentas, em especial as que têm pouca densidade capilar. Determinados penteados podem igualmente propiciar a ocorrência de queimaduras no couro cabeludo. Usar protetor solar nesta zona pode parecer um pouco inestético, mas é fundamental para evitar uma queimadura grave. As fórmulas em spray são mais fáceis de aplicar no couro cabeludo.

Tipos de cancro de pele

O cancro de pele divide-se em dois tipos – melanoma, o mais grave, e não-melanoma. Dentro desta última categoria encontramos o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. A incidência de cancro cutâneo tem vindo a aumentar em Portugal. Todos os anos surgem cerca de 10 mil novos casos de cancro cutâneo, dos quais 700 são de melanoma maligno, de acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

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