Os pensamentos e palavras têm consequências directas no mundo que nos rodeia. A água não é excepção, uma vez que as suas moléculas são afectadas pelas emoções, palavras e orações. Os primeiros sinais de vida surgiram, há milhões de anos atrás, na água, pelo que tanto hoje como no passado, dependemos da água quer para a nossa evolução, quer para a sobrevivência do dia-a-dia.
Desempenhando um papel da maior importância na concentração de sais no corpo, na regulação da temperatura, nas funções intestinais e no transporte de nutrientes, a água é vital pois constitui o equilíbrio hídrico do nosso organismo. Além da utilização ancestral e empírica da água existem pressupostos científicos que hoje norteiam a utilização terapêutica da mesma.
De facto, determinados tipos de água têm, desde tempos remotos, despertado o interesse da humanidade, por nelas ter sido reconhecida a existência de capacidades específicas na cura das doenças, na preservação da vida e no bem-estar.
A hidroterapia, designada como o processo terapêutico que consiste no tratamento de todo o corpo ou de alguma das suas partes utilizando diversos tipos de água (doce, mineral e do mar), de diferentes formas e a temperaturas variadas, assume assim um papel de destaque.
Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre a regularização da temperatura corporal. As reacções da aplicação da água são portanto, três: nervosa; circulatória e térmica. São ainda três os objectivos principais da hidroterapia: desintoxicar (contribuindo para a remoção das toxinas do organismo); revigorar (tornando o corpo mais resistente a doenças através do aumento das suas defesas); e relaxar.
Tanto a sua ingestão e o seu uso em banhos de limpeza diários, como a sua aplicação em métodos específicos, tais como duches sensoriais, jactos de água, entre outros, constituem um modo de utilizar a natureza para conseguir o equilíbrio do corpo. Utilizar a água como fonte de saúde, beleza e bem-estar, enquanto sinónimo de equilíbrio do corpo e da mente é uma filosofia que actualmente tem vindo a ganhar adeptos.
Assim, não é de estranhar que na estética se recorra a cuidados à base de água, lamas, algas e outros produtos marinhos, pois a natureza tem propriedades curativas e da água todos os dias chegam segredos surpreendentes.
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Desde os tempos mais remotos que a água tem constituído, para sucessivas civilizações, um meio privilegiado de tratamento. De facto, apesar das técnicas hidroterapêuticas serem muito utilizadas na antiguidade (460 a 337 a.C) só voltaram a ter destaque no século XVIII. No entanto, o valor da água na vida e o seu efeito na saúde é e sempre foi reconhecido praticamente por todas as culturas.
O reconhecimento teórico do conceito e as proposições que deste decorrem deram início aos princípios racionais de diagnóstico, prognóstico e tratamento onde a hidroterapia (das palavras gregas hydor (água) e therapeia (cura), assume um importante papel. A medicina romana manteve o tratamento por água quente/fria que passou a ter uma ampla utilização.
Termas, em latim Thermae, era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos. Esses banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais.
A água (H2O) é uma mistura de dois gases que se mantém em estado líquido quando se encontra sob determinada temperatura e pressão, retornando ao estado gasoso quando a temperatura se eleva e solidificando se se encontrar sob baixas temperaturas.
As suas moléculas organizam-se de modos diversos, ou seja, elas tanto podem apresentar estruturas geométricas, perfeitas e imperfeitas, como exibir-se de modo totalmente desordenado. Quando as moléculas de água se juntam, a forma hexagonal é a mais estável e estruturada. O corpo humano é ávido por águas de estruturas geométricas complexas, mas estas assumem estruturas ainda mais complexas quando inseridas no contexto dos organismos vivos.
As águas estruturadas
Do ponto de vista energético, a estruturação da água depende não só do potencial iónico dos minerais como também da diversidade e proporção com que se apresentam. A quantidade de oxigénio vinculado, a energia livre disponível e a habilidade de receber, armazenar e veicular informações, são factores igualmente determinantes na sua complexidade estrutural. Quanto mais complexa for a estrutura da água, mais tempo conseguirá reter a sua formatação. Estas são as águas que têm mais resultados na hidroterapia.
As águas desordenadas
A desorganização das moléculas da água pode ser causada por diversos factores, entre os quais se destacam: os tratamentos químicos a que são submetidas; os longos períodos de estagnação nos reservatórios e garrafas; o percurso que fazem através de canos rectilíneos, quando o seu movimento natural é em espiral, entre outros.
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Existem diversas maneiras para se aumentar o grau de estruturação das águas – processos que igualmente podem auxiliar a limpeza da sua memória e informações armazenadas. Mas para que isso seja viável, a presença de minerais é o principal pré-requisito. Muitos desses métodos são bastante antigos ou até mesmo primitivos, enquanto outros são fruto do desenvolvimento tecnológico.
A ideia prende-se com o facto de que a água irá adquirir a formatação relativa ao campo vibracional a que for exposta, seja ele oriundo da argila, cores, cristais de quartzo, mãos, essências, gráficos, lâmpadas, campos magnéticos, filtros de carvão activo, luz solar, música, orações, palavras (escritas ou faladas), pensamentos, intenções, etc.
Desde a sua chegada à Terra, às vastas áreas que atravessa antes de desaguar no mar e rios, a água retém todo o conhecimento e experiência que adquire no seu percurso. Por muito extraordinário que isso possa parecer, a água transporta consigo toda a sua história, tal como nós transportamos a nossa. Por exemplo, a água que já experimentou carvão conhece o cálcio e o magnésio, razão pela que é chamada água dura. A que experimentou o granito é pouco influenciada pelos minerais e denomina-se de água macia.
A água aprende no solo tudo o que pode e fica pronta para a etapa seguinte da sua vida. Surge entre as fissuras do solo, fria e pura, formando pequenos riachos que acabam por se transformar em rios. Na sua viagem, e à medida que avança para o mar, a água testemunha muita coisa.
Na sua jornada, a água observa toda a vida na Terra, tornando-se ela própria no fluxo dessa vida. A água tem uma vida secreta. Mostra-nos como encontrar a felicidade, revela-nos o amor pela natureza e mostra-nos o caminho que a humanidade tem que percorrer para encontrar as respostas que procura.
Os seres humanos são essencialmente cristais de água formados na Terra. A água está, portanto, profundamente ligada à sua consciência individual e colectiva. A pesquisa de Masaru Emoto, autor do livro “A Vida Secreta da Água”, capturou visualmente a estrutura da água no momento da sua congelação e, através de fotografia de grande velocidade, demonstrou as consequências directas dos pensamentos destrutivos e de amor na formação de cristais de água.
A descoberta da influência dos pensamentos humanos na água tem implicações profundas para a saúde, tanto dos seres humanos como do planeta onde vivemos.
A interferência que a frequência emitida pelos pensamentos, orações, músicas e até mesmo pela palavra escrita e falada, tem sobre a estruturação da água, torna-se um facto evidente diante das fotografias de cristais de água apresentadas pelo investigador Masaru Emoto.
O facto das moléculas da água terem potencial para armazenar memórias – assinatura electromagnética do que quer que a elas tenha sido diluído ou transmitido, é um dos mistérios da água, hoje em processo de ser desvendado. As moléculas da água têm uma enorme capacidade de armazenar, amplificar e retransmitir informações electromagnéticas.
Segundo o autor Masaru Emoto, estas são afectadas pelos nossos sentimentos, palavras e pensamentos. As nossas acções resultam dos nossos pensamentos, princípio este que é verdadeiramente comprovado na maneira como a água forma cristais, consoante as influências a que esteve exposta. De facto, nem todas as águas ao dispor do consumidor, tanto para beber como em balneários termais ou spas são iguais porque nem todas têm a mesma origem, a mesma história e a mesma memória.
Acima de tudo é de salientar que as pessoas têm que estar dispostas a curar-se para o fazer através da água, porque se não estiverem focalizadas nesse sentido os seus pensamentos negativos serão transmitidos para a água e o tratamento terá tendência a não ter resultados, uma vez que a água possui memória e transporta consigo os nossos pensamentos e emoções.
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Masaru Emoto, um investigador reconhecido internacionalmente, que se tornou famoso ao demonstrar, através de fotografias de cristais de água, que a água está ligada à consciência humana, individual e colectiva, define o hado como o padrão vibratório intrínseco a toda a matéria a nível atómico, em que a unidade de energia mais pequena tem por base a energia da consciência humana.
De acordo com o autor, a água é capaz de sentir o hado a partir da sua fonte, conseguindo memorizá-la. O Analisador de Ressonância Magnética (ARM) é o instrumento utilizado para medir o hado, capaz de medir vibrações ao minuto. Este aparelho testa, analisa e transfere hado.
Quando as pessoas iam ao consultório de Masaru Emoto com problemas de saúde, este analisava os seus hados e um dos tratamentos que recomendava era água, numa infusão com o hado que contrariasse a respectiva doença. A água transporta o ser humano para um mundo de purificação que lhe recorda que também ele é água. Deixar a água fluir suavemente pela mente e pelo corpo cura o ser humano no seu âmago.
A medicina hado focaliza as causas subjacentes aos sintomas da doença, lidando com a vibração única da própria doença. Todos os sintomas de doença vibram numa frequência única, conhecendo-a, é possível sobrepor o comprimento de onda exactamente oposto ao dos sintomas da doença e, assim, dissipar a sua frequência e aliviar os sintomas.
A medicina hado não lida apenas com a parte específica do corpo onde se localizam os sintomas, mas ajuda também a aliviar a causa real atrás da doença, que é muitas vezes a existência de emoções negativas. Esta medicina não é recente, os seus princípios eram bem conhecidos pelas antigas culturas e estavam incorporados na vida quotidiana.
Em suma, o tipo de águas utilizadas nas hidroterapias, as suas propriedades, manuseamento e a garantia da sua pureza e qualidade, nos institutos de beleza e spas, é essencial e imprescindível para que estas sejam benéficas e não produzam efeitos nefastos para a saúde.
Os balneários, tais como os sanitários, as piscinas públicas e os jacuzzis são instalações mais propícias a contaminações na água, daí a extrema necessidade ao nível da manutenção dos sistemas de filtragem, tanto industriais como de consumo.
Actualmente, já existem soluções a este nível que permitem ajustar a memória da água alterando as suas características e accionando deste modo uma nova harmonia que contribui para a prevenção da saúde.
Fonte: “A vida secreta da água”, de Masaru Emoto, editora Estrela Polar
Fotografia: Biotherm
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