Temos agora, mais do que nunca, o poder para controlar a nossa saúde e o nosso bem-estar. A posse de conhecimento e de hábitos de prevenção afigura-se, assim, decisiva. Para estimular a nossa capacidade cognitiva, muitos especialistas, nacionais e internacionais, sugerem atividades a realizar em todas as fases da vida. Estas são seis das que deve experimentar:
1. Tocar um instrumento musical
Segundo estudos de neurologia, a prática musical leva ao aperfeiçoamento do corpo caloso, uma estrutura que liga os dois hemisférios do nosso cérebro. Um corpo caloso mais forte permite a transferência mais rápida de informações entre cada parte deste órgão, o que faz com que quem pratique música tenha mais criatividade e coordenação analítica e motora, bem como habilidades acima da média em matemática.
2. Ler
O simples hábito de ler faz com que fiquemos menos stressados e tenhamos facilidade em resolver problemas, identificar padrões, aperfeiçoar processos na empresa e interpretar as sensações de outras pessoas. Além disso, amplia o vocabulário e permite que nos expressemos melhor.
3. Aprender uma nova língua
Ao dedicar-se a um novo idioma, basicamente, exercita a memória e associa palavras do português a sinónimos na língua que está a estudar. Ter uma boa memória e saber fazer associações são habilidades que também podem ser úteis no trabalho. As pessoas que falam vários idiomas são melhores na resolução de problemas do que as pessoas que não dominam outra língua.
4. Acumular conhecimento sobre alguma coisa
Também, de acordo com a ciência, a acumulação de conhecimento faz bem para a memória, seja qual for o tema. Nem sequer tem de ser um assunto importante para a área de negócios. Se gosta de pássaros, então aprenda sobre isso. Muitos especialistas afirmam que, por mais que se dedique a um único assunto, a memória melhora como um todo, em todos os aspetos da vida.
5. Estimular o cérebro
A especialista internacional Christina Baldessare defende que as atividades que estimulam o raciocínio, como palavras cruzadas, charadas e jogos de estratégia, estimulam a neuroplasticidade do cérebro. Essa capacidade permite que, literalmente, o cérebro possa reorganizar e remodelar as conexões, aumentando a capacidade de adaptação a novas situações e circunstâncias. Ao longo da vida, precisamos de aprender coisas novas e de enfrentar mudanças. Por isso, é bom deixar o cérebro preparado.
6. Meditar
Em 1992, o cientista americano Richard Davidson registou a atividade cerebral do atual Dalai Lama e dos monges que o seguem após sessões de meditação. A conclusão de Davidson foi de que os monges, ao meditar por muito tempo tentando alcançar um objetivo, conseguiram alterar a estrutura dos cérebros. Fechar os olhos e pensar nas mudanças que se deseja para si também pode aumentar a neuroplasticidade.
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