Um estudo publicado em 2012 pela Universidade Foro Itálico de Roma comprovou que os desportos que requerem a tomada de decisões em frações de segundos melhoram a função cognitiva tanto em pessoas jovens como em idosos, o que permite reduzir problemas associados ao envelhecimento.

Esgrima. A velocidade desta modalidade, tanto para atacar como para defender, ajuda a melhorar as funções cognitivas do cérebro. Cientistas comprovaram que a mudança de movimentos de forma constante e a tomada de decisão em frações de segundos, permite estimular as zonas do cérebro responsáveis pela aprendizagem, memória e tempo de reação.

Corrida. Um estudo da Universidade do Arizona, publicado no jornal científico Frontiers In Human Neuroscience, revelou que quando fazemos exercício físico como uma corrida estimulamos áreas do cérebro como o córtex frontal. Esta é a zona responsável por funções cognitivas como planeamento, tomada de decisão e capacidade de mudança de atenção entre tarefas.

Dança

Um novo estudo, publicado no “Frontiers in Human Neuroscience, um jornal online de carácter científico, mostra que as pessoas que praticam regularmente exercício físico podem reverter os sinais de envelhecimento no cérebro, e a dança é a atividade que tem o efeito mais profundo. "O exercício tem o efeito benéfico de contrabalançar ou mesmo desacelerar o declínio das capacidades mentais e físicas relacionadas com o envelhecimento", diz a principal autora do estudo, Kathrin Rehfeld, do centro alemão de Doenças Neurodegenerativas, em Magdeburg, na Alemanha.

Escalada

Esta é uma modalidade que exige a tomada de consciência corporal. Isto permite trabalhar a memória a curto prazo e a capacidade de processamento de informação, refere uma pesquisa do Journal Perceptual and Motor Skills.

  1. Treino de força

De acordo com a University of British Columbia, no Canadá, o treino de força ativa zonas de cérebro (lobos frontais e temporais), responsáveis pelas funções de pensamento complexo, ‘multitasking’ e raciocínio.