Desde 1992 que o chefe de cozinha Tanka Sapkota, natural do Nepal, trabalha com a trufa branca, servindo-a todos os anos aos seus clientes, o que fez dele uma referência na área da trufa branca também no país transalpino, onde adquire a matéria-prima. Já este novembro, Tanka, foi agraciado pela Ordem dos Cavaleiros do Tartufo de Alba como “Cavaleiro das Trufas Brancas e dos vinhos de Alba”.
“Receber este diploma representa para mim um grande orgulho”, afirmou o chefe Tanka Sapkota, que tem noção do prestígio e da responsabilidade que o prémio implica. “Todos os anos vou a Alba, onde fiz amigos e onde tenho um caçador de trufas que me consegue arranjar as trufas mais frescas”.
Foi assim que o chefe nepalês conseguiu trazer para Portugal esta trufa branca de 1, 153 gramas, a maior da década na Europa, e uma das maiores da História. O montante de aquisição da trufa nunca foi revelado - mas o valor de mercado deste ingrediente em 2018 colocou uma trufa de 880 g a um preço de 85 000 euros.
Desde 1996 em Portugal, depois de ter vivido e trabalhado na Alemanha e em Itália, Tanka Sapkota apaixonou-se e especializou na gastronomia italiana. Hoje, possui três restaurantes em Lisboa, o Come Prima, o Forno d’ Oro e o Il Mercato.
A trufa que foi apresentada em Lisboa a 23 de novembro não é apenas uma trufa - nem tão somente a maior trufa da década. Ela é também o símbolo do que um produto gastronómico pode fazer por uma região, no âmbito turístico e económico.
Entre os pratos que podemos degustar até 8 de dezembro em torno da Trufa Branca de Alba, os Ovos biológicos mexidos com manteiga e pão torrado e Trufa Branca de Alba (34,90 euros), Arroz Italiano com Parmesão DOP e Trufa Branca de Alba (41,90 euros), o Ravioli com recheio de queijo ricotta e fontina com manteiga, parmesão e Trufa Branca de Alba (41,50 euros).
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