No que respeita à participação de chefes, esta é transversal aos dez dias deste Peixe em Lisboa. Nas presenças nacionais, o público vai ter a oportunidade de conviver com algumas estrelas Michelin, caso de Ricardo Costa (4 de abril) do The Yetman, Milton Anes (1 de abril) do Lab/Arola, Rui Paula (4 de abril) da Casa de Chá da Boa Nova, Vitor Matos (4 de abril) do Antiqvvm e Miguel Lafin (5 de abril) do L´AND & Vineyards. Depois de alguns anos de ausência, o chefe José Avillez volta a apresentar-se ao público neste Peixe em Lisboa (9 de abril).

Entre as vedetas internacionais da alta cozinha, de referir a participação de Ricard Camarena (3 de abril), um chefe espanhol, de Valência, que está a revolucionar a forma como olhamos para os molhos. Camarena propõe-nos, inclusivamente, molhos sem adição de água. De londres vai chegar o chefe Alyn Williams (1 de abril) que trabalho com Gordon Ramsey e Sergi Arola. Do outro lado do Atlântico, de Manaus, Brasil, destaque para a participação do chefe Felipe Shaedler (6 de abril). Um cultor da cozinha feita com os grandes peixes do rio Amazonas.

Peixe em Lisboa: Esta festa tem a maior concentração de chefes Michelin por metro quadrado
Chefe Henrique Sá Pessoa.

Porque quem procura o Peixe em Lisboa também o faz pela componente restauração, a organização junta este ano um interessante conjunto de estabelecimentos. Contas feitas, são dez restaurantes a funcionar em permanência durante os dias do evento. Entre as estreias, o restaurante Alma, de Henrique Sá Pessoa (uma estrela Michelin); o Boi-Cavalo, um pequeno restaurante “de culto” de Alfama, com a cozinha de Hugo Brito. De regresso ao evento está o chefe português divulgador da cozinha oriental, Paulo Morais, com o restaurante Rabo d’Pêxe. Marcam ainda presença A Taberna da Rua das Flores, outro pequeno local de culto de Lisboa; o Ibo, que proporciona sabores de gastronomia portuguesa e moçambicana; o Chapitô à Mesa, de Bertílio Gomes, o Ritz Four Seasons Hotel Lisboa, com Pascal Meynard e a cozinha francesa com um toque de irreverência e risco; o Arola do Penha Longa, chefiado por Milton Anes, acaba de ser distinguido com uma estrela Michelin; o chefe Kiko Martins, autor de restaurantes como O Talho, a Cevicheria e d’O Asiático, e, por fim, o Ribamar, de Sesimbra, de Hélder Chagas.

Décima edição carregada de novidades:

Entre as novidades nesta edição do Peixe em Lisboa, destaque para a “Prova de Pataniscas” (3 de abril). A concurso vão estar pataniscas cozinhadas à moda lisboeta. Trata-se de uma prova cega em que o júri avalia o aspeto, o crocante da massa, o sabor e consistência do interior, a ausência de gorduras e o sabor global. Uma prova que se junta aos clássicos do programa, o “Melhor Pastel de Nata” (5 de abril) e “ADN Pasteleiro” (31 de março), iniciativa que estreou em 2016, reunindo alguns dos mais promissores chefes pasteleiros a trabalhar em Portugal.

Ainda nas estreias, uma área exclusivamente dedicada às crianças, onde os mais pequenos podem fazer experiências culinárias que têm o peixe e o marisco como estrelas principais, assim como aprender a cozinhar com ingredientes frescos e a comer de forma saudável, com a ajuda de nutricionistas.

Ainda nesta edição, existirão ações de sensibilização para o consumo sustentável de peixe em colaboração com a Ciência Viva –“Peixe com Ciência” (dia 4 de abril). Numa sessão informal, os participantes vão discutir a sustentabilidade do consumo de produtos do mar sem colocar em risco a biodiversidade do oceano, enquanto se degustam iguarias cozinhadas com produtos marinhos sustentáveis, acompanhados com um gin de algas, ou sessões de showcooking (8 de abril) sobre “Conservas, algas e aquacultura: uma ementa com futuro”.

Peixe em Lisboa: Esta festa tem a maior concentração de chefes Michelin por metro quadrado
Chefe Paulo Morais

O salão principal do Pavilhão Carlos Lopes recebe o Mercado Gourmet, onde os visitantes podem encontrar uma vasta oferta de produtos de mercearia fina, azeites, vinhos, gelados, chocolates, enchidos, queijos, doçaria tradicional, utensílios de cozinha e conservas sem esquecer a indispensável banca de peixe fresco.

Nesta 10.ª edição do Peixe em Lisboa o sistema de pagamento passa a ser feito através de cartões de consumo pré-carregados com 6,00 euros, substituindo as tradicionais senhas de refeição anteriormente utilizadas, que poderão ser usados nos restaurantes e em bebidas. O pagamento do consumo adicional efetuado será realizado à saída do evento.

Outra grande novidade na edição deste ano é a existência da App do Peixe em Lisboa 2017, disponível para iOS e Android, onde pode ser encontrada toda a informação sobre todos os detalhes do evento, perfis dos restaurantes e chefes, assim como uma agenda personalizável. Através da ligação ao Facebook o utilizador conseguirá ainda saber se os amigos vão ao evento e, de forma inovadora, localizá-los no espaço do evento.

O Peixe em Lisboa é uma organização da Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da DOT Global e LGSP Events.