“Vinhos em Cena”, que acontece este ano pela segunda vez, é uma iniciativa que dá destaque ao vinho como objeto cultural e pretende estimular a diversificação da oferta de produtos associados ao vinho como azeite, aguardentes, presunto ou compotas.
No decorrer do evento, a 23 e 24 de março, cerca de meia centena de produtores nacionais vão pôr à prova as suas aguardentes vínicas, sendo os melhores distinguidos com a atribuição de prémios no dia 25 de março.
O júri, composto por 14 elementos, vai ser presidido pelo enólogo e sommelier francês Frédéric Lebel, autor do livro “L’Esprit d’Armagnac”.
Para o diretor técnico do evento, o enólogo e formador Mário Louro, “esta é uma oportunidade única de divulgar as aguardentes de elevada qualidade que se produzem em Portugal e estimular a procura desta bebida espirituosa, muito apreciada como digestivo no final de uma boa refeição”.
Recorde-se que Portugal possui uma das três únicas regiões demarcadas de aguardente no mundo – a Lourinhã – situando-se as outras duas em França (Cognac e Armagnac). Sendo ambas aguardentes vínicas obtidas a partir da destilação do vinho, a aguardente velha distingue-se do brandy em função das características de envelhecimento: o brandy tem um estágio mínimo de seis meses em cascos de carvalho e pode receber aditivos, enquanto a aguardente velha é obtida por envelhecimento natural em cascos de carvalho por um período mínimo de dois anos.
A entrada no evento que inclui palestras e provas conduzidas (valor não incluído no ingresso) fica nos 12,00 euros com direito a copo de prova.
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