A expansão de pousadas, por um lado, e a redução, por outro, faz parte do plano estratégico do Grupo Pestana Pousadas. Já há obras em curso nas unidades de Tavira e Açores e estão previstas alterações em Estói, Madeira, Coimbra e Douro, estudando-se ainda a situação da Covilhã. Simultaneamente, o grupo aderiu ao franchising, existindo neste momento já duas unidades neste regime.
Ainda antes de o Grupo Pestana assumir a gestão da rede, o Governo já previa o encerramento de algumas unidades, tais como a pousada de Castelo de Bode e, eventualmente, as do Caramulo, Almeida, Serpa e Monsanto. Esta decisão deve-se à acumulação de “perdas operacionais sistemáticas há cerca de 10 anos”, revela o grupo.
O encerramento de algumas unidades não implica, porém, o caso das Pousadas Históricas. Pelo contrário, o grupo aposta nas “Pousadas de Sucesso” e nas unidades de menor dimensão mas de “elevado potencial”. O objectivo final é claro: o grupo tem como lema “Melhor Serviço, (para) Maior Satisfação do Cliente”, que, de resto, sempre foi a palavra de ordem nas Pousadas de Portugal.
Nesse sentido, a nova gestão da rede de Pousadas passa por acções de formação e programas de incentivo aos trabalhadores, bem como por uma maior exposição ao mercado internacional, a colaboração com os Paradores espanhóis (com uma taxa de ocupação de 70%) e o aproveitamento de sinergias com os hotéis do Grupo Pestana. No domínio cultural, a Fundação Oriente vai passar a ter uma contribuição activa.