Na edição de 2021 do Guia Michelin, Portugal somou sete restaurantes com duas estrelas (“cozinha excecional, merece o desvio”) e 21 com uma estrela (“cozinha de grande nível, compensa parar”). O país nunca recebeu a classificação máxima de três estrelas (“cozinha de nível excecional, justifica a viagem”).
As novidades do ano passado foram dois restaurantes lisboetas - 100 Maneiras, do chef Ljubomir Stanisic e Eneko Lisboa, do chef espanhol Eneko Atxa – que receberam a primeira estrela.
Além destes dois espaços, mantêm a distinção de uma estrela os estabelecimentos A Cozinha, Antiqvvm, Bon Bon, Eleven, EPUR, Feitoria, Fifty Seconds by Martin Berasategui, Fortaleza do Guincho, G Pousada, Gusto by Heinz Beck, LAB by Sergi Arola, Largo do Paço, Loco, Mesa de Lemos, Midori, Pedro Lemos, Vista, Vistas e William.
Exibem duas estrelas os restaurantes Alma, Belcanto, Casa de Chá da Boa Nova, Il Galo d’Oro, Vila Joya, Ocean e The Yeatman.
Após um ano de interrupção, devido às limitações impostas para conter a COVID-19 e que obrigaram à realização da cerimónia de anúncio da edição de 2021 em formato exclusivamente virtual, a Michelin regressa este ano à gala presencial, desta vez em Valência, com cerca de 600 convidados, mas mantendo também a transmissão online.
Segundo a Michelin, a gala de hoje será por isso a do “reencontro” e marcada pela preocupação pela sustentabilidade: será medida a pegada de carbono e serão pensadas medidas, no futuro, para compensar através de projetos sustentáveis.
No total, o Guia Michelin Espanha e Portugal 2021 contempla 11 restaurantes com três estrelas, 38 com duas estrelas (três novos) e 203 com uma estrela (21 novos), além de 300 com a categoria Bib Gourmand, que reconhece uma boa relação qualidade/preço.
Criado no início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910.
*Com Lusa
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