Pouco conhecido do grande público, Bruno Sialelli terá a missão de dar um novo ar a esta emblemática marca francesa comprada há um ano pelo conglomerado chinês Fosun.

"A sua capacidade de evoluir do universo masculino para o feminino será uma grande vantagem para a Lanvin, num momento no qual a indústria de luxo tende a apagar as fronteiras entre os sexos", declarou o grupo francês em comunicado.

Bruno Sialelli trabalhou para as coleções masculinas da Loewe (grupo LVMH) e para as coleções femininas da Balenciaga, Acne Studios e Paco Rabanne.

A Lanvin, que é a mais antiga casa de moda francesa ainda em atividade, estava a atravessar dificuldades económicas significativas desde a saída, em 2015, do estilista Alber Elbaz, após 14 anos no cargo.

A Fosun adquiriu em fevereiro de 2018 uma participação maioritária no capital da Lanvin. O valor exato da transação não foi revelado.

Antes, 75% do capital da Lanvin estava nas mãos de Shaw Lan Chu-Wang, uma empresária de Taiwan, e de Ralph Batel, um empresário alemão. Ambos mantêm uma participação minoritária.