Graças às próteses mamárias é possível transformar uns seios pouco desenvolvidos e devolver a segurança a qualquer mulher que não se encontre satisfeita com os seus. Mais de 2,5 milhões de mulheres já se submeteram-se a um aumento mamário em todo o mundo, nos últimos 30 anos. E Portugal não é exceção. «O aumento da procura deste tipo de cirurgia não tem parado de crescer e, nos últimos cinco anos, converteu-se numa das cirurgias estéticas mais requisitadas», revela João Baptista Fernandes, cirurgião plástico e diretor clínico da Clínica de Todos-os-Santos, em Lisboa.

O nome correto desta cirurgia é mamoplastia de aumento e, segundo João Baptista Fernandes, «tem como objetivo aumentar o volume mamário em doentes com hipoplasia mamária, aumentar e elevar o peito em doentes com hipoplasia e ptose [queda] e reconstruir o peito em doentes mastectomizadas por patologia maligna da mama», esclarece. Graças a ela, as mulheres já não têm de se resignar a ter um peito plano.

E não só por razões de atração sexual, como defendiam muito até a um passado relativamente recente, mas por motivos de autoconfiança e bem-estar emocional, uma vez que muitas não só recusam usar decotes como chegar a duvidar de algo tão importante como da sua capacidade de dar de mamar. Se é uma dessas mulheres, o implante de prótese mamária pode ser a solução certa para si.

Uma forma para cada mulher

As próteses são cápsulas recheadas de diferentes substâncias que imitam a forma e a textura de uma mama natural. O seu cirurgião, juntamente consigo, deverá determinar quais as mais adequadas às suas características e expectativas, escolhendo entre os diferentes materiais, tamanhos, formas e perfis. Segundo a forma, pode optar por:

- Redondas

São as que proporcionam melhores resultados e ficam mais naturais, daí que seja as mais utilizadas.

- Anatómicas ou de gota

São, conforme o nome indica, mais estreitas em cima e mais volumosas em baixo. Têm uma forma muito natural, mas para conservá-la têm de ser relativamente duras, pelo que o resultado pode perder a naturalidade que se procura. Significam entre 15 e 18% dos implantes.

- Assimétricas

Apareceram recentemente. São diferentes para o peito esquerdo e o peito direito, de forma a salvaguardar certos casos de assimetria que o seio tem de forma natural. Não obstante, usam-se muito pouco.