Todas as mulheres sonham com um cabelo brilhante, pleno de saúde e de beleza. Esta busca pelo brilho é universal e muitas mulheres queixam-se do seu cabelo baço, consequência das agressões que sofrem diariamente.
Escovagem, poluição e raios solares alteram a cutícula e abrem as escamas, impedindo-as de refletir a luz. Para reencontrarem o brilho imediato, os cabelos baços precisam sobretudo de cuidados e de proteção. No coração do mundo vegetal reside o segredo de brilho absoluto: a cera de magnólia.
Esta preciosa cera epicuticular está na origem do esplendor das folhas de magnólia… Ajuda-as a manter uma taxa de hidratação ótima, protege-as diariamente das agressões exteriores e preserva-as do efeitos nefastos dos raios UV, refletindo-os.
Esta incrível barreira vegetal de brilho e de cuidado foi extraída das folhas de magnólia para oferecer os seus benefícios agora aos cabelos baços. Graças à sua estrutura biomimética do filme hidrolipídico, a cera de magnólia atua em perfeita afinidade com o cabelo: fecha as escamas, protege o cabelo das agressões externas e garante-lhe uma boa hidratação.
Embora as flores da magnólia sejam de uma beleza extraordinária, foi o brilho da sua folhagem que chamou a atenção. As folhas deste arbusto majestoso, cuja história está intimamente relacionada com a feminilidade, apresentam um bonito verde profundo com reflexos brilhantes. Este aspeto lustroso é devido a uma cera preciosa que cobre a sua cutícula para a proteger.
Esta cera epicuticular protege a magnólia das intempéries graças às suas propriedades hidrófobas e das agressões externas ao impedir a fixação de agentes patogénicos na superfície das suas folhas. Preserva-as da desidratação ao limitar a evaporação da água e protege o seu ADN celular dos efeitos nefastos dos raios UV ao refleti-los intensamente.
Proeza da natureza, a cera de magnólia constitui uma verdadeira barreira de cuidado e brilho. Testemunhas destas notáveis características, os investigadores quiseram que os cabelos baços beneficiassem destas propriedades.
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Os laboratórios, ao constatarem a composição da cera de magnólia, desenvolveram a sua ação por biomemitismo da película hidrolipídica protetora do cabelo.
Com uma estrutura lipídica próxima da do filme hidrolipídico a cera de magnólia é constituída, à semelhança do filme hidrolipídico, por cadeias longas de átomos de natureza apolar.
Estas semelhanças permitem que a cera de magnólia atue em afinidade com a cutícula do cabelo para lhe fornecer todas as suas propriedades de proteção e brilho.
Película hidrolipídica do cabelo:
• Água
• Esqualeno (molécula en C60)
• Ceras
• Ácidos gordos
• Esteróis
Extrato de cera de magnólia:
• Água
• Polifenóis (molécula en C60)
• Ceras
• Ácidos gordos
• Esteróis
Todas as mulheres sonham com um cabelo brilhante, um trunfo de beleza que procuram ainda mais que a suavidade e o volume. No entanto, nem sempre estão conscientes de que esta ausência de brilho não é mais do que um sintoma visível de uma alteração da fibra capilar. A superfície do cabelo baço, danificado pelas agressões diárias (raios UV, poluição, escovagens e alisamentos repetidos…), não se encontra suficientemente lisa para refletir a luz.
Por outro lado, a maioria das mulheres usa o cabelo pela altura dos ombros ou mais comprido, comprimento que os expõe às agressões e à fricção: estima-se que um cabelo à altura dos ombros é um cabelo com 3 anos durante os quais sofreu mais de 2000 escovagens e centenas de brushings. Estas agressões sucessivas alteram o filme hidrolipídico e acabam por danificar a cutícula que fica vulnerável e sem proteção.
Graças à sua composição biomimética do filme hidrolipídico, a cera de magnólia forma uma verdadeira barreira vegetal à superfície do cabelo e oferece-lhe:
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A magnólia é uma árvore grande e bela com um porte piramidal, com uma altura que pode atingir os 30m no seu ambiente natural. A sua folhagem persistente é composta por folhas coriáceas simples, ovais a elípticas com bordos lisos. A sua face superior é revestida por um belo verde brilhante.
Tem como particularidade o facto de florescer bastante tardiamente, a partir dos 25 anos de idade. A sua floração tem lugar de junho a outubro em França, período durante o qual se cobre de belas flores aromáticas. Na medicina tradicional chinesa e japonesa, a casca da espécie Magnolia officinalis é há muito utilizada em numerosas preparações.
É sobretudo reconhecida pelos seus princípios ativos eficazes nas doenças nervosas e nos distúrbios intestinais mas também para tratar a tosse, a asma e a sinusite. Certas preparações medicinais utilizam também as substâncias extraídas dos rebentos da Magnolia salicifolia L. com propriedades antiinflamatórias, neuromusculares e antialérgicas.
O género Magnolia foi assim designado pelo monge Charles Plumier (1646-1715) em honra de Pierre Magnol (1638-1715) médico e botânico francês, o primeiro a identificar a família das Magnólias. Este último, diretor do Jardim das plantas de Montpellier e autor de numerosos trabalhos, tornou-se célebre ao reagrupar as plantas em função das suas características morfológicas e ao criar a noção de família, conceito que antecipava a classificação de Linné.
Charles Plumier, enviado para as Antilhas, descreveu, desenhou e relatou sobre numerosas plantas entre as quais uma árvore que designou por Magnolia dodecapleta em homenagem a Magnol. Infelizmente, Linné deu um novo nome a esta planta: Talauma. Seguidamente, atribuiu a designação «magnolia» à espécie virginiana atribuindo a si próprio a homenagem feita a Magnol, em detrimento da de Plumier.
Em 1711 a Magnolia entrou em França a bordo do navio St-Michel que pertencia a René Darquistade, armador negociante entusiasta por botânica… Desembarcou em Paimboeuf no meio de novas variedades de vegetais provenientes da Louisiane que foram transportadas para a Maillardière, propriedade de Darquistade, onde foram « reconfortadas » após a sua longa e penosa viagem.
O arbusto, na época designado por Laurier Tulipier, chamou à atenção pela sua soberba folhagem persistente. No entanto, considerado demasiado frágil para suportar o inverno francês, foi colocado na estufa do castelo e aí permaneceu durante 20 anos. Apesar de todos os cuidados dispensados apenas se limitava a dar folhas a ponto de Darquistade, farto de esperar por uma hipotética floração, ter dado ordem ao seu jardineiro para o abater.
A mulher do jardineiro, por amor a novas plantas ou por intuição feminina, opôs-se à eliminação do arbusto e replantou-o debaixo de um arvoredo, abrigado dos ventos frios. Nunca ninguém soube se foi pela mudança de solo, da luminosidade ou de um simples milagre de reconhecimento para com aquela que o salvou … o que se sabe é que o arbustro prosperou e floresceu pela primeira vez alguns anos mais tarde.
Desde então, avisadas desta novidade, as mais célebres sumidades botânicas da região foram admirar e prestar homenagem a este arbusto… Foi o início da celebridade do Laurier tulipier e das suas majestosas flores branco-creme, delicadamente perfumadas.
Agradecimentos: Laboratórios Klorane
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.*
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