Com esta descrição talvez se reveja quando era adolescente ou talvez pense que isto é o mesmo que os preliminares. Claro que dependendo dos casais, aqueles que investem e conquistam diariamente o seu relacionamento sexual, talvez o petting não seja nada de extraordinário, mas se pensar bem, qual foi a última vez que obteve prazer após ter passado muito tempo a aproveitar o corpo do parceiro e este a aproveitar o seu sem haver penetração?

O petting não se trata de uma corrida e sim explorar o corpo do outro ao máximo, relaxando o mais possível e sentir em pleno essa mesma exploração. Em suma, é tomar consciência da sua energia erótica: é lamber e chupar o dedo do pé como se do pénis se tratasse (por exemplo) enquanto olha nos olhos do outro, é ir percorrendo o resto do corpo – pernas, coxas, a cintura, os braços, chupar os dedos da mão, demorar na zona do pescoço e orelhas - com beijos molhados, com a língua e usando as mãos em zonas opostas para criar ainda mais tensão sexual, é masturbar o outro, é esfregar-se na perna do parceiro.

O bom do petting é que, através de beijos, carícias, massagens e outros vai descobrir zonas também propícias a gerar muita excitação e a intensificar a conexão dos dois, que provavelmente desconheciam. Enquanto percorre e conhece o corpo do outro, nada como sussurrar sobre o que gosta e gemer quando está a apreciar. Não obstante, o segredo está em deixar-se ser guiado, mas guiar subtilmente através de uma mão sobre a do parceiro, por exemplo, a demonstrar onde gostaria de ser tocado e como.