Finlândia, Noruega, Holanda e Bélgica são os países que, a seguir à Suécia, fazem parte do topo da lista do ranking realizado pela Save The Children.

O relatório "Every Last Girl", que foi publicado no Dia Internacional da Rapariga, analisou 144 países de acordo com 5 indicadores: casamento precoce, gravidez na adolescência, mortalidade na gravidez, mulheres que ocupam cargos nos parlamentos e conclusão do ensino secundário.

Países desenvolvidos tiveram uma performance muito baixa em relação ao que era esperado, tais como Reino Unido (15º lugar), Canadá (19º) e Estados Unidos (32º).

A Austrália, por exemplo, surge no 21º lugar por ter apresentado uma proporção muito reduzida de mulheres no parlamento e uma taxa de gravidez na adolescência demasiado alta.

No caso dos Estados Unidos, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, 14 mulheres morreram em 100 mil nascimentos em 2015. Um número semelhante em países como Uruguai e Líbano, e muito acima da média das três mortes em 100 mil da Polónia, Grécia e Finlândia, revela o relatório.

A Nigéria aparece no fim da lista, juntamente com a Somália, Mali e África Central.

"Um dos aspetos mais chocantes deste relatório é descobrir que em países mais desenvolvidos a presença de mulheres no parlamento é muito reduzida", afirma a CEO e presidente da Save The Children, Carolyn Miles.

E acrescenta: "É tão importante ter mulheres nestes cargos, a lutar pelos seus direitos e serem um modelo a seguir pelas futuras gerações".