Um novo estudo sobre filantropia revela que o género e a ordem de nascimento das crianças afeta a frequência e quantidade de dinheiro que os pais dão para caridade.

Os pais de dois ou mais filhos cujo primeiro filho foi um rapaz têm maior probabilidade para doar, e doam de forma mais generosa (cerca de 14,3% mais) do que aqueles cujo primeiro filho é uma rapariga.

Esta é a conclusão do estudo Women Give 2015 realizado pelo instituto das Mulheres Filantrópicas da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e que foi revelado esta semana.

"O sexo do primeiro filho afeta também o tipo de causas e organizações que os pais escolhem apoiar", diz a diretora do Instituto das Mulheres Filantrópicas. As famílias que tiveram um filho rapaz doam para instituições relacionadas com educação, família e juventude. As que tiveram meninas, doam para instituições relacionadas com cuidados básicos de vida.

O relatório analisou dados de mais de 13 mil famílias ao longo de 11 anos, incluindo cada historial de nascimentos das famílias e o seu estatuto socioeconómico.