“O ministério está a apurar se houve deficiente comunicação com os alunos relativamente às soluções encontradas pela escola”, revelou o Ministério da Educação (ME), numa resposta escrita enviada à Lusa a propósito do protesto feito esta manhã pelos estudantes contra a Comissão Administrativa Provisória (CAP) daquele estabelecimento de ensino.

De acordo com o ministério, “a escola já informou que o problema está agora praticamente resolvido”.

“O reajustamento de horários, cuja necessidade surge da existência de permuta de horários entre professores - situação normal em início do ano letivo - é da responsabilidade dos órgãos de gestão da escola”, acrescentou o Ministério da Educação.

A Lusa tentou duas vezes, sem sucesso, contactar a CAP da Escola Soares dos Reis.

De acordo com a edição ‘online’ do Jornal de Notícias, alunos da Escola Artística Soares dos Reis “juntaram-se em protesto contra a mudança de horários anunciada terça-feira à noite, por email, ao qual os professores não tiveram acesso, tendo criado o caos”.

Segundo os alunos, os horários que foram anunciados no início do ano letivo estavam cheio de erros, inclusive, havia uma turma "que não tinha intervalo para almoço" e marcadas aulas de desenho "em salas sem estiradores".

Aquele diário acrescenta que, na terça-feira à noite, a CAP “enviou os novos horários, os quais deveriam corrigir todas as falhas” mas “não só não corrigiram, como os professores não foram avisados, dizem os alunos”.

“Por isso, os estudantes concentraram-se no átrio da escola para pedir uma explicação da CAP. Que chegou, mas não terá sido satisfatória, tendo terminado num protesto, refere o JN.