A devolução dos manuais escolares no final de cada ano letivo faz parte do programa de Manuais Escolares Gratuitos e, este ano, a taxa de reutilização rondou os 70%, segundo o Ministério da Educação, em comunicado.
Significa que mais de dois terços dos manuais distribuídos no ano passado foram devolvidos às escolas e vão poder agora ser atribuídos a outros alunos. Para isso, as famílias só precisam de “resgatar” um ‘voucher’ para depois trocar pelos livros.
Este ano, esse processo foi antecipado, começando uma semana mais cedo, logo no dia 09 de agosto, e cerca de um mês depois, e a uma semana do início do ano letivo, já foram emitidos mais de 5,6 milhões de vales para manuais novos ou reutilizados.
A atribuição dos ‘vouchers’ é aleatória e só depois de resgatados é que as famílias sabem se é para levantar manuais novos, e nesse caso a troca é feita na livraria escolhida por cada um, ou por manuais reutilizados, que são entregues pela própria escola.
Segundo o Ministério da Educação, estes vales vão sendo disponibilizados e “resgatados” gradualmente, um processo que a tutela diz ser cada vez mais fluído.
“O processo de disponibilização de manuais escolares gratuitos decorre, através da plataforma MEGA, pelo terceiro ano consecutivo e de forma cada vez mais fluida, atenta a eficácia da ferramenta e a maior familiarização dos encarregados de educação e das escolas com a forma de manuseamento da mesma”, lê-se no comunicado.
Para aceder aos ‘vouchers’, os encarregados de educação devem registar-se na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt) ou descarregar a ‘app’ “Edu Rede Escolar”, onde os vales ficam disponíveis a partir do momento em que as escolas exportarem todos os dados necessários na plataforma.
A partir destes dispositivos, passam a ter acesso aos dados escolares dos seus educandos e aos respetivos ‘vouchers’ para os manuais escolares, bem como à lista das livrarias aderentes, onde poderá ser feito o levantamento.
“Os resgates dos 'vouchers' dependem do acesso de alunos e/ou encarregados de educação à plataforma, apelando-se ao seu resgate assim que fiquem disponíveis, evitando uma concentração de pedidos às livrarias com o aproximar do novo ano letivo”, acrescenta o ministério.
O ano letivo arranca já na próxima semana, entre 14 e 17 de setembro.
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