Até final de setembro, "registamos 73.986 pedidos e contamos com 51.827 pulseiras ativas", sendo 80 dadas como extraviadas, segundo dados da PSP, em resposta a questões da agência Lusa.

Os pais pedem mais pulseiras para as crianças com quatro anos, mas as restantes faixas etárias abrangidas pelo programa, entre os dois e os nove anos, apresentam números que não são muito diferentes.

Lisboa é o distrito com mais pulseiras atribuídas, atingindo 37,4% do total, e Bragança é aquele em que menos crianças tiveram a pulseira da PSP, ficando nos 0,5%, segundo aquela força policial.

No ano passado, tinham sido distribuídas 25 mil pulseiras e este ano foram mais do dobro, ou seja, 51.827.

Para beneficiar desta forma de encontrar crianças que se perderam dos adultos, os pais fizeram um registo na PSP e depois foram buscar à esquadra escolhida a pulseira, à qual foi atribuído um código, colocando-a no braço dos mais novos.

Em caso de desaparecimento, a pulseira permite identificar a criança e contactar os pais, sendo um instrumento que pode ser utilizado também pelos turistas de visita a Portugal.

Cada pulseira "é única", sendo atribuída a cada uma um número diferente que, apesar de ser percetível, só pode ser lido pela PSP, através da base de dados.

Em caso de desaparecimento da criança e, através de uma chamada para o 112, serão acionados os mecanismos necessários de comunicação com as forças de segurança, que enviarão para o local do desaparecimento da criança uma patrulha policial.