“Reforçamos um conjunto de canais”, afirmou Rosa Monteiro durante um debate online sobre “Violência Doméstica em Tempos de Crise”.
Em alguns casos, os contactos ficam pela prestação de informação, em outros a equipa de profissionais que presta atendimento avalia como “bastante grave e de risco elevado a situação da pessoa que está a contactar” e encaminha diretamente para as forças de segurança do local para que seja “agilizada uma atuação imediata de proteção da vítima”, explicou a secretária de Estado.
De acordo com Rosa Monteiro, no total das estruturas da rede nacional de apoio às vítimas, verificaram-se em 15 dias, entre o último dia de março e 14 de abril, cerca de 2.800 participações/pedidos de atendimento, 71 dos quais presenciais.
“Quanto aos números das forças de segurança, indicam-nos que houve, durante este período e quando comparado com o período homólogo (relativo a 2019), uma redução das participações de cerca de 35″, acrescentou Rosa Monteiro.
A secretária de Estado frisou que uma análise “mais qualitativa e detalhada” destes dados permite perceber que há um aumento das participações por terceiros. “Isso é muito positivo e é um sinal de que o apelo que temos lançado para uma assunção de uma responsabilidade coletiva está a resultar”, considerou.
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