Jordan Grafman, do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames dos Estados Unidos, desencadeou um estudo onde analisa a preponderância e os efeitos de imagens violentas no cérebro, ainda em formação, dos adolescentes.
Os inquiridos foram assim expostos a vídeos com violência, estando os seus dedos ligados a sensores, capazes de medir a condutividade eléctrica da pele, que varia de acordo com o suor, um dado considerado útil como guia à resposta emocional a estímulos.
Grafman explica: "Descobrimos que, à medida em que eram expostos aos vídeos mais violentos, a actividade em regiões do cérebro dos meninos ligados às reacções emocionais diminuía, e isso reflectiu-se nos dados recolhidos pela ressonância magnética e pelo medidor de condutividade da pele".
A pesquisa, publicada na versão online da revista britânica Social Cognitive and Affective Neuroscience, evidencia a necessidade de controlar as imagens de maior violência, Para o pesquisador, "As implicações são inúmeras e incluem a ideia de que a exposição contínua a vídeos violentos é capaz de tornar um adolescente menos sensível à violência, mais confortável com a violência, e mais propenso a cometer actos agressivos, uma vez que o componente emocional associado à agressão, que normalmente age como freio, foi reduzido".
21 de Outubro de 2010
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