
No julgamento, que decorreu à porta fechada dado tratar-se de crimes sexuais, o arguido de 51 anos, agora sentenciado pelos crimes de pornografia infantil, abuso sexual de menores e coação tentada, ficou ainda obrigada a pagar uma indemnização de 10 mil euros a uma das vítimas e três mil euros a outra.
Segundo a acusação, o arguido criou perfis falsos no 'Facebook' onde se apresentava como um rapaz jovem, louro e de olhos azuis, através dos quais mantinha contactos com meninas entre os 10 e 17 anos.
Entre 2011 e 2017, o homem seduziu 28 raparigas com quem terá mantido conversas de teor sexual e pedido fotos delas nuas e, se elas recusassem, ele ameaçava revelar as conversas e as imagens, indica a acusação.
O arguido terá também contactado menores de idade por videochamadas através das aplicações de conversação 'Skype' e do 'WhatsApp', embora nunca tenha mostrado a cara.
A acusação refere ainda que o arguido convenceu uma das vítimas, de 13 anos, de que mantinham uma relação amorosa, enviando-lhe um telemóvel e um perfume para dar credibilidade à situação.
O arguido foi detido em dezembro de 2016 e ficou sujeito a apresentações bissemanais e proibido de contactar com menores e de aceder à internet.
Contudo, em maio de 2017, violou a medida de coação e voltou a aliciar menores nas redes sociais, tendo sido preso preventivamente.
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