Um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, avaliou os dados de mais de 30 mil pacientes entre 1981 e 2000 para concluir que mulheres que sofrem um aborto espontâneo não precisam esperar muito para tentar uma nova gravidez.
Se voltar a engravidar num prazo de seis meses após a perda do bebé, tem menos risco de sofrer outro aborto ou de ter uma gravidez fora do útero, relativamente às mulheres que esperam entre seis e doze meses.
Ou seja, quando o intervalo é mais curto, os riscos de cesariana ou de nascimento prematuro também são menores.
O estudo, publicado no "British Medical Journal", revela também que se a mulher chega a dar à luz, é preciso esperar cerca de 12 meses para que haja uma recuperação completa do organismo.
"Isso já se observa na prática. Quando o aborto acontece muito cedo, não há necessidade de esperar", afirma Nilson de Melo, presidente da Febrasgo, Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.
Apesar destes prazos serem avaliados de acordo com cada caso, a Organização Mundial da Saúde recomenda um período de pelo menos seis meses para que a mãe esteja totalmente recuperada, física e mentalmente.
10 de Agosto de 2010
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