Bonnie Rochman é jornalista e escreve uma coluna na revista norte-americana "Time". Quando a sua filha completou 7 anos, pediu para furar as orelhas. Mas Bonnie quis perceber primeiro qual seria o local mais seguro para fazer o procedimento, e a escolha acabou por ser a menos convencional: um estúdio de tatuagens.

E explica porquê: "Ao contrário do que se pensa, um estúdio de tatuagens, pelo menos aquele onde fui, são muito limpos. São regulamentados, usam agulhas descartáveis e esterilizam todos os equipamentos".

Nestes locais, onde também muitas vezes realizam piercings, o processo de furar a orelha difere daquele que é feito em farmácias. Nestes estúdios, fura-se o lóbulo da orelha usando agulhas descartáveis, que causam menos dor do que as pistolas usadas nas farmácias. Isto porque as pistolas não rompem a pele, mas sim empurram-na para dentro do furo.

Para a filha de Bonnie, não doeu nada. "Ou quase nada. O chupa-chupa também ajudou", refere Bonnie.

No final, a filha de Bonnie comentou com a sua mãe que a pessoa que lhe tinha furado a orelha tinha uma aparência esquisita, cheia de tatuagens e piercings. Bonnie aproveitou a oportunidade para ensinar à filha que não se julgam as pessoas pela aparência. "Quando saímos da loja, o comentário dela serviu para lhe explicar que só porque alguém tem uma aparência diferente, não significa que não seja uma boa pessoa. A tatuadora, apesar dos seus piercings, foi muito profissional e gentil", referiu Bonnie.