Um simples exame de sangue durante a gravidez que pode detetar a síndrome de Down no feto em desenvolvimento está a ser testado no serviço nacional de saúde britânico.

 

O estudo do Hospital de Great Ormond Street, em Londres, vai avaliar como e quando o exame de sangue poderá ser introduzido em todo o sistema nacional de saúde britânico e mais tarde adotado por outros sistemas de saúde europeus, nomeadamente por Portugal.

 

Risco de aborto

Atualmente, o risco de uma mulher ter um bebé com síndroma de Down é avaliado com base na idade, por ecografia e marcadores no sangue. Às mães consideradas de alto risco é oeferecido um exame invasivo que envolve a utilização de uma agulha para retirar uma amostra de células da placenta ou de qualquer do fluido que rodeia o bebé – mas este procedimento acarreta um risco de aborto de um em cada 100 exames. O objetivo é reduzir o número de mulheres submetidas a exames invasivos por uma avaliação mais precisa do risco.

 

O novo exame de sangue, que em Portugal já está disponível em laboratórios de análises clínicas particulares, procura pequenos fragmentos de ADN da placenta e do feto que flutuam na corrente sanguínea da mãe. Considera-se que tem 99 por cento de precisão e que perante um resultado positivo, será oferecido às futuras mães um exame invasivo para confirmar o resultado.

 

 

Maria João Pratt

 

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