A greve marcada para esta sexta-feira pela Federação Nacional da Função Pública está a perturbar o normal funcionamento das aulas.
A falta de funcionários não permitiu a abertura de algumas escolas do país. É o caso das escolas El Rei D. Manuel I e EB 1 da Restauração, do Agrupamento de Escolas de Alcochete, que confirmou por telefone ao SAPO Lifestyle que durante toda a manhã não haverá aulas nas duas instituições.
O SAPO Lifestyle contactou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas para tentar perceber que outras escolas estariam afetadas pela greve, mas o organismo remeteu mais explicações para um comunicado a emitir por volta das 11h00.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), tal como a maioria das organizações que integram a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, não apresentou qualquer pré-aviso de greve e, como tal, não irá participar, uma vez que os educadores e professores não foram afetados pelo aumento do horário para as 40 horas.
Os funcionários públicos passaram a trabalhar 40 horas por semana a partir de 28 de setembro de 2013.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, já reafirmou que a redução do horário de trabalho em funções públicas deverá fazer-se sem custos adicionais para o Estado.
No entanto, a 11 de janeiro, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, anunciou uma greve da administração central para 29 de janeiro, para pressionar o Governo a repor o horário de trabalho semanal de 35 horas na administração pública o mais depressa possível, e não no segundo semestre do ano.
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